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segunda-feira, 7 de junho de 2010

CLAUSURA


Meu eu encontra-se em clausura
Num quarto escuro
Perante sombras
Olhando o luar
Minha companhia?
Minhas lembranças, meus desejos.
Meu conselheiro?
Minhas alucinações
Finjo sentir o chicote estalando em mim
Presa e servil ao meu Senhor
De olhos vendados, amordaçada.
Suas mãos passeando em meu corpo
Beijos, tapas, mordidas, beliscões
Surpreendente e inesperado
A cera da vela derramada em meu sexo
Os prendedores em meus seios
Sentir seu membro invadindo-me
Seu fluido em minha fenda
Sinto toda a dor e prazer
Que hoje tanta falta me faz
E que hoje são apenas frutos de minhas alucinações
Quero sair da clausura
Voltar a ver, ouvir,tocar, sentir
Sentir tudo que meu corpo tanto pede
Será que vou conseguir?

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