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terça-feira, 20 de julho de 2010

DORES DE ALMA


Noites amigas e cúmplice do meu martírio
Testemunha única da minha loucura insana
Minhas duvidas e incertezas
Amanhã incerto
Futuro duvidoso

O que fazer com a submissão enraizada em minha alma?
Pra onde direcioná-la senão tenho seus pés pra beijar
Não sinto o ardor em minha pele
Estalos de suas mãos em carinhos dominantes
Não sinto o cheiro que me invade a alma
Tirando-me os sentidos e despertando a escrava adormecida
Não ouço a voz que me faz tremer e curvar-se diante de Ti

Sou cadela livre leve e solta
Porém a mais prisioneira das criaturas
Submissão aprisionada
Cárcere da minha servidão e obediência
Castigo constante, dores de alma.

Quero a liberdade dos meus desejos
Ser novamente a submissa servil e dedicada
Sentir todas as dores e prazeres que amo
Entregar minha alma ao meu Senhor
Aprisionar o meu corpo
Libertar a minha alma
Ser totalmente Dele

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