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sábado, 2 de julho de 2011

AMOR PROFANO





Sentimento profundo que meu coração queima,
Vazio de uma alma acorrentada a um destino,
Destino dos que não podem aportar em lugar seguro,
Por terem nesta vida um amor profano!
O é profano por ser chama ardente,
Por ser água a correr contra a correnteza,
Por não ter a liberdade precisa,




Por não poder voar entre almas com leveza.
Vagueia sem rumo... sem destino,
Não tem alicerces nem arrimos,
Vive somente de fagulhas de esperança,
Tentando das montanhas alcançar os cimos.
Quer luar... quer estrelas,
Quer dividir todas as alegrias. A pureza de cada instante.
Não vê entre o caminho tortuoso que trilha,
O horizonte encantado... ele lhe é muito distante.
O peito se oprime lentamente,
Gritando pela paixão que sente.
Banha seu mundo com lágrimas,
Quer poder transformar tudo rapidamente.
Não consegue... é um sentimento profano,



Não tem direito a felicidade,
Pela qual anseia loucamente,
Busca soltar as amarras... tirar as algemas,
Deseja entregar se por completo... plenamente.
Mesmo sabendo não ser livre nesta vida tão incerta,
Sabe dentro de si que será verdadeiro eternamente.
È sim um amor profano,
Mas dá luz há dias tão escuros,
Dá sentido real ao fictício.
Renova a esperança nos sonhos a muito relegados!
Quero-te... Aceito-te amor profano,
És a razão do meu continuar,
És a minha promessa de eternidade,
É todo o significado do verbo amar!


By Maria Lucilla Cardoso

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